Blog
  • Início
12
04
2024

As auto-estradas portuguesas

As auto-estradas portuguesas tem muito que se lhe diga por isso neste blog ajudamo-lo a perceber alguns pontos cruciais: desde regras, valores, entre outras coisas. Fique por aí!  

Sabe a diferença entre auto-estrada e via rápida? Sabemos que pode haver ainda quem as confunda. 
Comecemos pelo básico: de acordo com o Código da Estrada (artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio) a definição de auto-estrada em Portugal assenta na caracterização de uma via rápida destinada a um trânsito rápido, com o mínimo de 2 vias de cada sentido, separadas as faixas de rodada por separação física, sem cruzamentos de nível e sem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionados e sinalizados como tal. Mas ter em atenção para não confundir uma auto-estrada e uma Via Rápida. A via rápida apesar de ter muitas características de uma autoestrada tem algumas diferenças e pode ser Planeada (construída diretamente no solo), Elevada (sustentada por pilares) ou Tunelada (construída no sub-solo). No entanto existem 9 vias rápidas com perfil de auto-estrada, ou seja, são convertidas em auto-estradas, são ela: IC2; IC 8; IC12; IC17; IC19; IC20; IC21; IC16. 

Sabemos que gostamos sempre de ter em conta as vantagens que teremos por nos deslocarmos numa auto-estrada em vez da nacional. Com a chegada das auto-estradas em Portugal conseguimos possuir uma via mais segura pelo menos por definição. Podemos considerar a segurança uma das grandes mudanças pois a auto-estrada não autoriza o trânsito a veículos lentos (mais à frente no blog falaremos sobre eles); tem duas ou mais vias em cada sentido, permitindo ultrapassagens seguras; possuí separação física entre os dois sentidos fazendo com que os mesmos não se misturem; possuí entradas e saídas rápidas com proteções laterais; não permite peões e não possuí cruzamentos de nível. 

As auto-estradas estão divididas por concessionárias e em Portugal existem 16 concessionárias, são elas: a Brisa, a Ascendi, a AE XXI – Auto-Estrada Transmontana, Auto-Estradas do Atlântico, Auto-Estradas do Litoral Oeste, Auto-Estradas do Norte Litoral, Brisal, Euroscut Algarve, Norscut, GLOBALVIA A23-Beira Interior, Auto-Estrada do Marão, Auto-Estradas do Baixo Tejo, Auto-Estradas do Douro Litoral, Estradas da Planície, Mafratlântico e Infra-estruturas de Portugal, S.A.  

Apesar de não haver cruzamentos ou possibilidades de inversão de sentido de marcha e manobras perigosas, as auto-estradas possuem um conjunto de regras que permitem a segurança dos que as utilizam quase que diariamente para se deslocarem.  

Tal como tudo, a autoestrada tem as suas regras e uma delas assenta nos veículos autorizados a circular nas suas estradas. Apenas veículos motorizados ligeiros e pesados, e com velocidade mínima de 50 km/h e máxima entre 80 e 120 km/h consoante a categoria do veículo conduzido. Neste caso, é proibido o trânsito de peões, animais, veículos de tração animal, velocípedes, ciclomotores, motociclos e triciclos de cilindrada não superior a 50cm3, quadriciclos, veículos agrícolas, comboios turísticos e quaisquer veículos que não consigam atingir um patamar de velocidade superior a 60 km/h.  

Quanto às regras de condução fazemos um breve resumo:  

  • É uma contra-ordenação muito grave, e potencialmente considerado crime, fazer marcha atrás ou inversão de sentido em auto-estrada;
  • É uma contra-ordenação muito grave a paragem em autoestrada, excepto em cenários de emergência. Nestes casos alertar os outros condutores com os 4 piscas;
  • É proibido circular sem utilizar as luzes regulamentares;
  • Para ou estacionar, salvo nos locais destinados a esse fim é proibido.;

 

Para uma condução segura e sem atrapalhar o dia de quem circula na mesma estrada que tu, deixamo-lo também algumas regras que já estão implícitas na prática de uma condução boa e segura: 

  • Adequar a velocidade de entrada à velocidade da circulação dos restantes veículos que já circulam no troço que queremos entrar. Nunca forçar a entrada de modo a provocar a redução da velocidade ou travagem brusca dos veículos que já circulam na auto-estrada.;
  • Na saída, reduzir a velocidade na via da desaceleração, assinalando sempre com o pisca e usando a faixa o mais à direita possível que permita a nossa saída sem atrapalhar os restantes veículos ou provocar travagens bruscas;
  • Não trave na via da esquerda, se houver incerteza na saída não faça manobras corretivas, procure a próxima saída e volte atrás pelos acessos destinados.;
  • Manter uma distância segura no momento de entrar na Via Verde;
  • Atenção a possíveis veículos parados;

 

Mas para saber aquando de radares, vias de aceleração e desaceleração enumeramos alguns dos sinais que pode encontrar nas auto-estradas e nas vias rápidas: 

  • H23 – Estação de radiodifusão – Indicação de estação de radiodifusão dando informações sobre a circulação rodoviária, este sinal pode conter a indicação da estação de rádio, bem como a frequência em que emite;
  • H33 – Via Verde – Indicação de uma via de portagem reservada aos utentes portadores do equipamento identificador;
  • H33a – Via Manual –Indicação de uma via de portagem em que o pagamento é feito em numerário ou cartão de pagamento, manualmente com operador da concessionária;
  • H35 – Túnel – Indicação da existência de um túnel, podendo o nome do túnel ser indicado na parte inferior do sinal extensão é dada por painel adicional do modelo nº2;
  • H42 – Velocidade Média – Indicação de via sujeita a controlo de velocidade, através do cálculo da velocidade média;
  • H43 – Velocidade Instantânea –Indicação de via sujeita a fiscalização de velocidade;
  • H44a – Lanço com cobrança eletrónica de portagem – Indicação de um lanço de autoestrada sujeito a cobrança eletrónica de portagem;
  • C4e – Trânsito proibido a peões, a animais e a veículos que não sejam automóveis ou motociclos;
  • C19 – Outras paragens obrigatórias – Indicação de outras paragens obrigatórias cujo motivo consta da inscrição do sinal, designadamente ‘portagem’ e ‘controlo de acesso’;
  • F1a – Aplicação de prescrição a via de trânsito – Indicação da aplicação de prescrições ou indicações a uma ou várias vias de trânsito, sendo o sinal representado sobre a seta indicativa da via a que se aplica;
  • E1 – Destinos sobre o itinerário – Indicação das vias de trânsito que devem ser utilizadas pelos veículos que vão seguir os destinos indicados no sinal. Nota: Este sinal apenas pode ser utilizado por cima da via, devendo a vertical definida pela ponta da seta que nele figurar estar centrada em relação à via de trânsito que afeta;
  • E2 – Destinos de saída – Indicação do início de uma via de trânsito destinada aos veículos que vão utilizar uma saída. Nota: Este sinal apenas pode ser utilizado por cima da berma, no início da via de saída;
  • E3 – Sinal de seleção lateral – Indicação das vias de trânsito que devem ser utilizadas pelos veículos que vão seguir os destinos indicados no sinal. Nota: Este sinal só pode ser utilizado quando existam duas filas de trânsito no mesmo sentido;
  • F1c – Aplicação de prescrição a via de trânsito – Indicação da aplicação de prescrições ou indicações a uma ou várias vias de trânsito, sendo o sinal representado sobre a seta indicativa da via a que se aplica;
  • H13a a H13d (Posto de abastecimento de combustível; Posto de abastecimento de combustível com tipo de combustível; Posto de abastecimento de combustível com serviço a veículos elétricos; Posto de abastecimento de combustível com tipo de combustível e com serviço a veículos elétricos);
  • H15 – Telefone de emergência – Indicação da existência de um telefone de emergência, situado à distância, em metros, indicada no sinal;
  • L1 a L3b – (Pré-avisos)
  • L4a e L4b – Aproximação de área de serviço
  • Sinais complementares (01 ao 08)

 

E as curiosidades também estão presentes quando o assunto são as auto-estradas. Em 2019, as auto-estradas em Portugal apresentavam uma extensão de 3 065km estando divididas, em termos de gestão, da seguinte forma: 2 559 km são congestionados a empresas privadas, 204 km sob gestão direta da empresa pública Infraestruturas de Portugal e 302 km subconcessionados por esta a empresas privadas. 

Graficamente as auto-estradas são nomeadas pela letra A seguida do número, no total são 36. Portugal possuí a quarta maior rede de auto-estradas da Europa estando apenas atrás da nossa vizinha Espanha, Alemanha e França. No entanto é o segundo país europeu a ter a maior rede de auto-estradas por habitante.  

As regiões portuguesas situadas no continente tem pelo menos duas auto-estradas. O Norte tem 16 (A1, A3, A4, A7, A11, A20, A24, A27, A28, A29, A32, A41, A42, A43, A44, VRI), o Centro 12 (A1, A8, A10, A13, A13-1, A14, A15, A17, A19, A23, A24, A25, A29), Lisboa 10 (A1, A2, A5, A8, A9, A12, A16, A21, A33), Alentejo 8 (A1, A2, A6, A10, A13, A15, A26, A26-1) e Algarve 2 (A2, A22). Podemos diferenciar três tipos de auto-estradas: auto-estradas nacionais, auto-estradas secundárias, auto-estradas urbanas. Desmistifiquemos um pouco cada uma delas.  

  • Auto-estradas nacionais – Intitula-se assim as auto-estradas que ligam duas ou mais regiões portuguesas ou fazem uma ligação a Espanha. São elas: A1, A2, A3, A4, A6, A8 e A24;
  • Auto-estradas secundárias – Estas são as auto-estradas que ligam duas sub-regiões dentro de uma região. São elas: A3, A4, A7, A11 e A24;
  • Auto-estradas urbanas – Uma autoestrada urbana é a que liga duas ou mais áreas urbanas dentro de uma área metropolitana ou de uma cidade de grande dimensão. São elas: A20, A32, A41, A43, A44, VRI, A5, A9, A12, A16, A21, A30, A33, A36, A37, A38, A39, A40, A13-1, A31, A19 e A34.

 

Apesar de serem as estradas que fazem com que chegamos mais rápido ao destino temos de ter em conta que há umas que possuem mais tráfego que outras. Em Agosto de 2021, na A37 circulavam mais de 100 mil veículos diários, sendo a auto-estrada com maior afluência; já a A13-1 possuí uma média de 5 313 veículos diários, sendo a auto.estrada com menos afluência. Mas como tudo, há troços das auto-estradas mais movimentados que outros. Também com dados de Agosto de 2021, podemos informar que o único troço com portagens nesta lista é a A2, a travessia da Ponte 25 de Abril com uma média de 147 795 veículos por dia. 

Mas também temos de ter em conta o seguinte: 83% das auto-estradas nacionais possuem portagens, com dois sistemas de portagens: tradicionais e eletrónicas. 

Em Portugal existem dois sistemas diferentes de pagamento nas auto-estradas: o eletrónico e as cabinas de portagens. Enquanto que no primeiro o pórtico regista o veículo e debita no identificador (via verde), no segundo a cobrança é realizada através de um funcionário ou através de máquina de pagamento automática. Para além disso, na concessionária das Pontes 25 de Abril e Vasco da Gama ainda existe a possibilidade do pagamento por ViaCard. 

Desconto ViaCard na Ponte 25 de Abril:  

  • Menos 10% para todas as classes entre a 1ª e a 12ª passagem;
  • Menos 70% para todas as classes entre a 13ª e a 70ª passagem;
  • Gratuito a partir da 71ª passagem.

 

Desconto ViaCard na Ponte Vasco da Gama:  

  • Descontos efetuados consoante a hora e o dia da travessia.

 

Queremos que tenha a noção de quais são todas as que existem e qual a extensão de cada uma, por isso deixamo-lo de seguida com a lista:
*ter em atenção que os valores de portagem são referentes à categoria mínima e são dados do IMT 

  • A1 – Auto-estrada do Norte – Lisboa, Vila Franca de Xira, Santarém, Fátima, Leiria, Pombal, Coimbra, Mealhada, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia, Porto – 302 km – 7 áreas de serviço – Valor máximo de portagem: 23,90€;
  • A2 – Auto-estrada do Sul – Lisboa, Almada, Seixal, Barreiro, Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Aljustrel, Ourique, Castro Verde, Almodôvar e Paderne – 241 km – Valor máximo de portagem: 22,70€;
  • A3 – Auto-estrada Entre Douro e Minho – Porto, Santo Tirso, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Braga, Valença, A-55 Espanha – 112 km – Valor máximo de portagem: 10€;
  • A4 – Auto-estrada Transmotana – Matosinhos, Porto, Maia, Ermesinde, Valongo, Paredes, Penafiel, Amarante, Vila Real, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, N-122 Espanha – 223 km – Valor máximo de portagem: 4,45€;
  • A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril – Lisboa, Oeiras e Cascais – 25 km – Valor máximo de portagem: 2,30€;
  • A6- Auto-estrada do Alentejo – Marateca, Vendas Novas, Montemor-o-Novo, Évora, Estremoz, Borba, Elvas, A-5 Espanha – 158 km – Valor máximo de portagem: 14,45€;
  • A7 – Auto-estrada do Gerês – Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Fafe, Vila Pouca de Aguiar – 104 km ;
  • A8 – Auto-estrada do Oeste – Lisboa, Odivelas, Loures, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Alcobaça, Marinha Grande, Leria – 136 km – Valor máximo de portagem: 11€;
  • A9 – Circular Regional Exterior de Lisboa – Lisboa, Oeiras, Queluz, Amadora, Loures, Alverca do Ribatejo – 34 km – Valor máximo de portagem: 3,55€;
  • A10 – Auto-estrada do Ribatejo – Alverca do Ribatejo, Arruda dos Vinhos, Benavente, Samora Correia, Santo Estevão – 40 km – Valor máximo de portagem: 4,10€;
  • A11 – Auto-estrada do Baixo Minho – Apúlia, Barcelos, Braga, Guimarães, Castelões – 71 km;
  • A12 – Auto-estrada do Sul do Tejo – Lisboa, Montijo, Setúbal – 43 km – Valor máximo de portagem: 2,35€;
  • A13 – Auto-estrada do Pinhal Interior – Marateca, Salvaterra de Magos, Almeirim, Santarém
    Atalaia, Tomar, Coimbra; 163 km – Valor máximo de portagem: 8,05€;
  • A13-1 – Radial de Coimbra – Almalaguês, Condeixa-a-Nova – 9km ;
  • A14 – Auto-estrada do Baixo Mondego – Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz – 40 km – Valor máximo de portagem: 2,80€;
  • A15 – Auto-estrada do Atlântico – Santarém, Rio Maior, Caldas da Rainha – 40 km – Valor máximo de portagem: 4,10€;
  • A16 – Circular Exterior da Área Metropolitana de Lisboa – Cascais, Sintra, Agualva-Cacém, Belas – 23 km ;
  • A17 – Auto-estrada do Litoral Centro – Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz, Ílhavo, Aveiro – 117 km – Valor máximo de portagem: 9,65€;
  • A18 – Auto-estrada de Lisboa Norte – Torres Vedras, Carregado – 117 km – EM PROJETO;
  • A19 Variante da Batalha – Batalha, Leiria – 16 km ;
  • A20 – Circular Regional Interior do Porto – Vila Nova de Gaia, Porto – 17 km ;
  • A21 – Auto-estrada de Mafra – Ericeira, Mafra, Venda do Pinheiro – 21 km – Valor máximo de portagem: 2,15€;
  • A22 – Via do Infante de Sagres – Bensafrim, Lagos, Portimão, Lagoa, Silves, Albufeira, Loulé, Faro, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António, A49 Espanha – 132 km ;
  • A23 – Auto-estrada da Beira Interior – Zibreira, Torres Novas, Entroncamento, Abrantes, Castelo Branco, Fundão, Covilhã, Guarda – 215 km – Valor máximo de portagem: 1,40€;
  • A24 – Auto-estrada do Interior Norte – Viseu, Lamego, Peso da Régua, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Chaves, Vila Verda da Raia, A-75 Espanha – 161 km;
  • A25 – Auto-estrada das Beiras Litoral e Alta – Barra, Ílhavo, Aveiro, Albergaria-a-Velha, Vouzela, Viseu, Mangualde, Guarda, Vilar Formoso, A-62 Espanha – 196 km ;
  • A26 – Auto-estrada do Banco Alentejo – Sines, Santiago do Cacém
    Grândola, Ferreira do Alentejo; 22 km ;
  • A26-1 – Variante de Sines – Sines, Vila Nova de Santo André – 8 km;
  • A27 – Auto-estrada do Vale do Lima – Viana do Castelo, Ponte de Lima – 25 km;
  • A28 – Auto-estrada Litoral Norte – Porto, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Esposende, Viana do Castelo, Caminha – 94 km;
  • A29 – Auto-estrada da Costa da Prata – Angela, Aveiro, Estarreja, Ovar, Esmoriz, Espinho, Vila Nova de Gaia – 54 km ;
  • A32 – Auto-estrada Entre Douro e Vouga – Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Vila Nova de Gaia – 33 km – Valor máximo de portagem: 3,40€;
  • A33 – Circular Regional Interior da Península de Setúbal – Costa da Caparica, Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo – 37 km;
  • A41 – Circular Regional Exterior do Porto – Freixieiro, Matosinhos, Maia, Alfena, Valongo, Gandra, Vila Nova de Gaia, Lourosa, Espinho – 62 km – Valor máximo de portagem: 3,35€;
  • A42 – Auto-estrada do Douro Litoral – Seroa, Lordelo, Paços de Ferreira, Lousada, Felgueiras – 24 km ;
  • A43 – Via Rápida de Gondomar – Porto, Gondomar, Valbom – 16 km – Valor máximo de portagem: 0,80€;
  • A44 – Radial de Vila Nova de Gaia – Vila Nova de Gaia, Freixo Sul – 8 km ;
  • VRI – Via Regional Interior – Custoais, Aeroporto Franciso Są Carneiro – 3 km ;

 

Quando chega a hora de pagar as portagens os portugueses até suspiram. A verdade é que temos das auto-estradas mais caras. As mais caras (valor da tarifa em relação à quilometragem) são as seguintes: 

  • A2 – Ponte 25 de Abril – 15,4 cêntimos por quilómetro;
  • A11 – 10,2 cêntimos por quilómetro;
  • A21 – 10,1 cêntimos por quilómetro;
  • A9 – 9,9 cêntimos por quilómetro.

 

Quanto às mais baratas, desengane-se com os valores que iremos apresentar de seguida, pois devem-se também ao facto de a maioria dos troços nestas auto-estradas serem gratuitos. Mas pronto, queremos que tenha o máximo de informação possível, as mais baratas (valor da tarifa em relação à quilometragem) são as seguintes: 

  • A43 – 4,8 cêntimos por quilómetro;
  • A33 – 4,8 cêntimos por quilómetro;
  • A28 – 4,1 cêntimos por quilómetro;
  • A4 – 3,5 cêntimos por quilómetro.

 

Sabia que o primeiro troço de auto-estrada em Portugal foi inaugurado em 1944 com uma extensão de 8,1 km? Pois é! A abertura do troço da A5 entre Lisboa e o Estádio Nacional foi o primeiro do país. A partir daí houve uma grande evolução, originando a que fossemos o quarto país da Europa com maior rede de auto-estradas. Nos anos 60 inauguraram-se 55,1 km de auto-estradas, sendo eles: 

  • Em 1960, A1 de Coimbrões a São Pedro da Afurada (4,3km) e na A28 de Via Panorâmica a Matosinhos (6,1km);
  • Em 1961, na A1 foi criado o troço de Lisboa a Vila Franca de Xira (23,9km) Sendo o maior troço a ser construído até 1982;
  • Em 1963, na A1 criou-se a Ponte da Arrábida (1km) e o troço entre Carvalhos e Coimbrões (7,2km);
  • Em 1966, a famosa Ponte 25 de Abril na autoestrada A2 com 12,6km.

 

Já nos anos 70 construíram-se troços que aumentaram 31,8km à extensão de auto-estradas de Portugal. São eles: 

  • Em 1977, a extensão de 5,7km que liga Vila Franca de Xira ao Carregado foi o acrescento à A1;
  • Em 1978, com uma extensão de 20,9km construíu-se o troço de Fogueteiro a Coisa na auto-estrada A2;
  • E por fim, em 1979, ligou-se pela A2 Setúbal e Palmela numa extensão de auto-estrada de 5,2km.

 

Nos anos 80 inauguraram-se 10 troços, o que originou uma extensão de 181,4km, sendo a A1 a auto-estrada com o maior número de troços inaugurados. 

  • Em 1980, através da A1 inauguraram-se os 15,6km que ligam o Carregado a Aveiras de Cima e os 17,1km que ligam Santa Maria da Feira a Carvalhos;
  • No ano de 1982, construíram-se 27,7km na A1 ente Condeixa-a-Nova e a Mealhada, sendo até à data o maior troço inaugurado e “destronando” o troço criado em 1961;
  • Em 1983, na A1 inaugurou-se o troço de 27,2km que liga Albergaria-a-Velha a Santa Maria da Feira;
  • Em 1984, na A8 foi criado o troço de Calçada de Carriche a Frielas (2,1km);
  • Em 1985, na A28 criou-se de Matosinhos a Perafita (7km) e na A37 Lisboa a Amadora (7km);
  • Em 1987, a A1 viu a sua extensão obter mais 38,3km entre a Mealhada e a Albergaria-a-Velha;
  • No ano de 1988, a A3 viu o seu troço ser aumentado em 4,2km entre o Porto e Águas Santas e na A20 houve um aumento de 8,4km entre Francos e Amial;
  • Já no ano de 1989, a A3 recebeu um aumento de 26,8km entre Águas Santas e Cruz.

 

Nos anos 90 houve um acréscimo de 1 043,3 km às auto-estradas de Portugal, sendo até ao momento quase 10x mais relativamente à década anterior.

  • A A1 teve um aumento de 135,10 km. (Aveiras de Cima a Torres Novas – 47,6km – em 1990; Torres Novas a Condeixa-a-Nova – 87,5km – em 1991);
  • A A2 em 1994 inaugurou o troço de Palmela a Marateca com 19,3km, em 1995 o troço de Marateca à A6 e à A13 com 1,9km, em 1997 o troço entre Marateca e Alcácer do Sal (25,3km) e em 1998 de Alcácer do Sal a Grândola (38km);
  • O troço de Cruz a Braga Oeste com 11,8km foi o aumento da A3 no ano de 1994, já em 1997 o aumento foi de 30km entre Braga e Ponte de Lima. Em 1998 houve um aumento de 35,1km de Ponte de Lima a Valença;
  • A A4 teve um aumento de 51,3 km. (Águas Santas a Campo – 12,3km – em 1990; Campo a Penafiel – 17km – em 1991; Penafiel a Amarante – 22km – em 1995); 
  • A A5 nasceu com 16,9km entre o Estádio Nacional e Cascais, em 1991;
  • De Marateca a Montemor-o-Novo, a A6 teve construído 43.9km em 1995. Já em 1998 viu inaugurado dois troços, o de Montemor-o-Novo a Estremoz (45,9km) e o de Elvas a Caia (18,5km). No último ano dos anos 90 foi criado o troço de Estremoz a Elvas com uma extensão de 35,2km;
  • Em 1994 a A7 teve 17,1km entre Famalicão e Selho a serem acrescentados à lista das auto-estradas portuguesas;
  • A A8 teve um acréscimo de 74,4km. (Frielas a Venda do Pinheiro – 14,8km – em 1991; Torres Vedras Sul a Torres Vedras Norte – 5,9km – em 1995; Bombarral a Tornada – 16,3km – em 1995; Malveira a Torres Vedras – 17,3km – em 1996; Torres Vedras a Bombarral – 20,1km – em 1997);
  • O Estádio Nacional ganhou uma nova ligação a Queluz com 3,4km pela A9, esta auto-estrada ainda teve 9km entre Queluz e Alverca a serem acrescentados à sua extensão.
  • A A11 nasceu com o troço de 1,8km de Guimarães Oeste a Selho em 1994 e em 1998 teve mais 4km entre Apúlia e Vila Seca;
  • Em 1998 na A12  nasceu o troço de Palmela a SAcavém com 36,1km;
  • Figueira da Foz a Montemor-o-velho, com a distância de 12,2km, foi criada em 1994 na A14;
  • A A16  teve o seu troço Lourel a Ranholas (3,6km) em 1995, o troço da CRIL a Belas em 1998 (4,2km);
  • A A22 nasceu com 3km (Ponte Internacional do Guadiana) e posteriormente teve um acréscimo de 82,6km de Albufeira a Castro Maria em 1992;
  • A A23 teve o seu troço de Zibreira a Torres Novas (10km) criado em 1994. Já de Torres Novas a Abrantes (27,km) foi criado um ano depois (em 1995). Em 1999 foi criado 38,5km de troço entre Castelo Branco e Alcaria;
  • A A24 de Bigorne a Peso de Régua com 24km nasceu em 1998;
  • Já a A25 teve criado em 1991 o troço Barra até Albergaria-a-Velha com 22,9km;
  • Em 1993, a A28 já possuía o seu troço de Darque a Meadela com 4,4km, já em 1996 viu serem acrescentados 5,2km entre Neiva e Darque, em 1997 o troço de 20,7km entre Perafita e Póvoa de Varzim, em 1998 o troço de 29,4km entre Póvoa de Varzim e Neiva;
  • A A29 teve o seu troço Maceda a Valadares (16,7km) em 1995;
  • A A30 entre Sacavém e a Póvoa de Santa Iria com uma extensão de 9,5km nascei em 1998;
  • No ano de 1991 a A31 viu ser construído o seu troço da Ribeira de Frades a Trouxemil com 13km;
  • A A33 entre Penalva e Montijo com 15,8km foi criada em 1998; 
  • Na A35, Santa Comba-Dão a Canas de Senhorim (21km) foi construído em 1995;
  • Sacavém à Pontinha (11,5km) foi criado em 1998 e faz parte da A36;
  • A37 da Amadora a Ranholas de 9km foi o último troço a ser construído em 1994;
  • A A40 entre Olival Basto e Montemos (4,4km) nasceu em 1998.

No milénio de 2000, houve um acréscimo de Xkm das auto-estradas de Portugal

  • 2000 (A22 – Alcantarilha a Albufeira – 9,3km; A23 – Abrantes a Mouriscas – 12,1km; A44 – Madalena a Coimbrões – 0,9km)
  • 2001 (A2 – Grândola a Castro Verde – 58,2km; A8 – Caldas da Rainha a Marinha Grande – 42,3km; A14 – Montemor-o-Velho a Ana – 22,4km; Caldas da Rainha a Santarém 40,2km; A1 a Albergaria-a-Velha – 4,7km; Viana do Castelo a Nogueira – 6,4km)
  • 2002 (A2 – Castro Verde a Paderne – 62km; A8 – Marinha Grande a Leiria – 4,4km; A13 – Marateca a Santo Estevão – 29,5km; A14 – Ança – Coimbra – 5,5km; A23 – Mouriscas a Gardete – 28,2km; A36 – Buraca a Algés – 5,2km; A41 – Argonchilhe a Espinho – 5,4km)
  • 2003 (A10 – Bucelas a Arruda – 6,9km; A11 – Braga a Guimarães – 18,7km; A22 – Bensafrim a Alcantarilha – 38,3km; A23 – Gardete a Castelo Branco – 44,7km e de Alcaria a Belmonte – 21,5km; A24 – Castro Daire a Bigorne – 8,4km)
  • 2004 (sublanços)  (A7 – Fase a Cabeceiras de Basto – 20km; A17 – Mira a Aveiro – 25km; A24 – Arcas a Castro Daire – 9,7km e Peso de Régua a Vila Real – 21,8km; A25 – Guarda a Vilar Formoso – 35,8km; A29 – Maceda a Estareja – 15,8km e Vilar de Andorinho a Miramar – 5,3km; A44 –  Valadares a Madalena – 3,1km)
  • 2005 (sublanços)  (A7 – Vila do Conde a Famalicão – 20,3km e de Selho a Vila Pouca de Aguiar – 66,2km; A10 – Benavente à A13 – 7,4km; A11 – Vila Seca a Braga – 23,4km; A13 – Santo Estevão a Almeirim – 49,2km; A21 – Mafra a Malveira – 5,3km; A24 – Viseu a Arcas – 24km; A25 – Albergaria-a-Velha a Boa Aldeia – 46,4km; A27 – Nogueira a Ponte de Lima – 17,6km; A28 – Viana do Castelo a Agrela – 17,5km; A41 – Alfena a Lordelo – 8,9km; A42 – Lordelo a Paços de Ferreira – 10km)
  • 2006 (sublanços) (A4 –  Matosinhos a Águas Santas – 8,2km; A10 – Arruda ao Carregado – 10,6km; A11 – Selho a Castelões – 26,1km; A13 – Entroncamento a Tomar – 8,8km; A17 – Monte Redondo ao Louriçal – 12,2km; A24  – Vila Pouca de Aguiar a Vila Verde da Raia – 45,5km; A25 – Boa Aldeia a Guarda – 85,7km; A34 – Pombal à A1 – 5km; A42 – Paços de Ferreira a Lousada – 11km e Sernande a Felgueiras; VRI – 3km)
  • 2007 (sublanços) (A10 – Carregado a Benavente – 14,9km; A17 – Marinha Grande a Monte Redondo – 20km; A24 – Vila Real a Vila Pouca de Aguiar . 22,1km; A41 – Perafita a Alfena – 14,3km; A44 – Coimbrões a Ponte do Freixo – 4,8km)
  • 2008 (sublanços) (A17 – Louriçal a Mira – 59,1km; A21 – Ericeira a Mafra – 12,2km e Venda do Pinheiro a Malveira – 3,2km; A28 – Argela a Vilar de Mouros – 4,6km)
  • 2009(sublanços) (A4 – Ponte Internacional de Quintanilha – 2,1km; A16 – Belas a Lourel – 11,1km e Ranholas a Alcabideche – 8,4km; A29 – Estarreja a Angela – 12,9km)
  • 2010 (sublanços) (A4 –  Amarante a Padornelo – 3,9km; A8 – Leiria a Azóia – 3,1km; A24 – Vila Verde da Raia a Espanha – 1,1km; A43 – Jovem a Covelo – 8km)
  • 2011 (sublanços) (A4 –  Vila Real a Justes – 7,8km, Lamas de Orelhão a Parada de Cunhos – 13,4 e a Variante de Bragança – 2,2km; A19 – Porto de Mós a Azóia – 13,3km; A32 – Carvalhos a Oliveira de Azeméis – 34,7km; A33 – Monte da Caparica a Charneca da Caparica – 3,8km; A36 – Pontinha a Buraca – 3,8km; A41 – Alfena a Argonchilhe – 33,2km; A43 – Covelo a Aguiar de Sousa – 3,5km)
  • 2012 (sublanços) (A4 – Justes a Pópulo – 8,6km e Murça a Lamas de Orelhão – 12,8km e Mirandela a Amendoeira – 17,1km e Bragança a Quintanilha – 12,5km; A13 – Penela a Almalaguês – 9,4km e Tomar a Alvaiázere – 26,6km; A13-1 – Condeixa-a-Nova a Almalaguês – 9,4km; A33 – Charneca da Caparica a Penalva – 20,8km)
  • 2013 (sublanços) (A4 – Parada de Cunhos a Vila Real, Pópulo a Murça, amendoeira a Bragança; A13 – Alvaiázere a Penela e Tomar Sul a Tomar Norte)
  • 2014 (sublanços) (A13 – Amalaguês a Coimbra – 7km; A16 – Pontinha a Lisboa – 1km)
  • 2015 (sublanços) (A26 – Sines a Santiago do Cacém – 9km)
  • 2016 (sublanços) (A4 – Padronelo a Parada de Cunhos – 25,4km; A5 Cascais a Birre – 0,2km)
  • 2017 (sublanços) (A26-1 – Sines a Vila Nova de Santo André – 3,5km)
  • 2020 (A26 – A2 a Figueira Dos Cavaleiros – 12,2km)
  • 2021 (A25 – Vilar Formoso e Espanha – 2,3km)

Em 2019 existiam 72 áreas de serviço espalhadas por todo o país dentro das auto-estradas. Em cada uma existe uma bomba de combustível, sendo Galp a que tem mais (24), de seguida a BP (20), a Repsol depois (13), a Cepsa está de seguida (12) e por fim a Prio (3).

 

author: gatodebigode

Segurança Máxima - Escolas de Condução © 2016 | Desenvolvido pelos Cavalheiros do Gato de Bigode

Segurança Máxima - Escolas de Condução © 2016 | Desenvolvido pelos Cavalheiros do Gato de Bigode